sábado, junho 28, 2008

As mudanças assustam-me.

A inconstância desagrada-me.

O chão deve ser o mesmo para não me fugir.

Eu não quero fugir para lado nenhum, este é o meu sitio, este é o meu lugar.

É meu e isso torna-o confortável.

A comodidade e conforto são algo que prezo, que me faz falta.

Não gosto de riscos.
Não gosto daquilo que não posso controlar.

sexta-feira, maio 09, 2008

Meu Fado

Trago um Fado no meu canto,
Canto a noite até ser dia
Do meu povo trago o pranto
No meu canto a Mouraria
Tenho saudades de mim
Do meu amor mais amado
Eu canto um país sem fim
O mar, a terra, o meu Fado
Meu Fado Meu
De mim só me falto eu
Senhora da minha vida
Do sonho, digo que é meu
E dou por mim já nascida
Trago um Fado no meu canto
Na minh'alma vem guardado
Vem por dentro do meu espanto
À procura do meu Fado
Meu Fado Meu


meu fado - mariza

sexta-feira, janeiro 04, 2008

E cá vamos caindo e andando...

you’re walking

and you don’t always realize it, but you’re always falling

with each step you fall forward slightly

and then catch yourself from falling

over and over, you’re falling

and then catching yourself from falling

and this is how you can be walking and falling at the same time

quinta-feira, dezembro 13, 2007

analogias

Alguém que conheço e de quem gosto muito fez esta analogia brilhante: o nosso coração é como um hotel, nos vários quartos que temos pomos as pessoas que gostamos. Quando decidimos que já não as queremos lá, expulsamo-las e elas ficam no corredor. Ficam “sem-abrigo”.


E quando elas ficam "sem abrigo" no corredor, ao principio reparamos nelas todos os dias. mas com o passar do tempo, elas vão afastando-se do nosso campo de visao e deixamos de nos aperceber da existência delas.


Ora no fundo é mesmo isso, é preciso é ter a coragem para os expulsar definitivamente daquele espaço que ocupam nos nossos corações. E por vezes isso é o mais difícil, expulsar alguém que durante algum, muito ou pouco tempo fez parte da nossa vida.


Mas há que fazê-lo e fazê-lo de uma forma definitiva. Custa, mas tem que ser. Senão, ficaremos eternamente com esse espaço ocupado e a perguntarmo-nos porque é que não somos capazes de os expulsar e seguir em frente.

sexta-feira, outubro 05, 2007

O outro 5 de Outubro

Faz hoje 864 anos, em 5 de Outubro de 1143 que foi assinado o acordo de paz entre D. Afonso Henriques e o seu primo D. Afonso VII no qual foi concedida a independência ao então Condado Portucalense.

E assim se deu inicio a esta nação, de seu nome actual: Portugal!

O mais engraçado é que desta data ninguém se lembra, provavelmente muita gente não saberá o dia concreto em que o Condado Portucalense foi verdadeiramente independente, como provavelmente também não saberão o ano. Ou até, já nem se lembrarão do que aprenderam nos bancos da escola.


Hoje em Portugal comemora-se com mais entusiasmo (pouco, que o tempo não esta para grandes sorrisos à volta da democracia actual) outra data, também ela histórica.
Em 5 de Outubro de 1910, precisamente 767 anos após a independência do Condado Portucalense, foi Instaurada em Portugal - a 1ª República. Faz hoje 97 anos.

Esta sim, esta data tem direito a discurso do presidente da república, a comemorações pagas pelo dinheiro dos contribuintes e que nada acrescentam à vivência quotidiana do pais, muito menos à República. Para muitos ganha-se um feriado, menos um dia de trabalho, mais um de descanso e é só.

Já ninguém se importa com estas coisas.

domingo, setembro 30, 2007

Chegámos a Outubro.

Depois da azáfama que é Setembro: o regresso de férias e o consequente voltar ao trabalho e às actividades corriqueiras, o inicio de um novo ano lectivo. Outubro é o reentrar em órbita com tudo aquilo que apenas por 30 dias tentamos esquecer.

Outubro chegou chuvoso e as temperaturas baixaram - as primeiras inundações e sentir que precisamos de mais um manta na cama. Apenas uma amostra do que se avizinha para os próximos meses de outono / inverno.

As aulas estão agora lentamente a entrar no seu curso normal. Daqui a pouco tempo tudo estará engrenado novamente, como uma maquina de produção em serie numa fábrica.

Estamos de volta.

segunda-feira, setembro 10, 2007

Cá estamos novamente no mesmo ponto de partida ou de chegada.
Setembro, mês em que um ciclo se fecha, e em que um novo começa.
As ferias ficam para trás e somos assaltados pela corrente dos acontecimentos que tomam o seu tempo e lugar normais.
A azáfama, a correria, o stress voltam a nós como se já nos fossem intrínsecos. E nós, apesar de tudo sentimos falta de tudo isso. Voltamos as rotinas antigas e novas são criadas.

Para mim Setembro tem sempre um gostinho especial, faço anos e por isso torna-se sempre mais simbólico. O passar dos anos faz crescer as memórias. O avançar da minha idade tem sempre como símbolo tudo o que se passa em Setembro e o começar de um novo ciclo.

Eu gosto de rotinas. Gosto de Setembro.